O conselheiro sênior do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Mark Regev, disse que “Israel não assumiu a responsabilidade pelo ataque” com drone que matou Saleh al-Arouri, o segundo na hierarquia do braço político do grupo armado palestino Hamas.
“Mas quem o fez deve deixar claro que não se tratou de um ataque ao Estado libanês. Não foi um ataque nem mesmo ao Hezbollah ”, afirmou Regev em entrevista à MSNBC .
Ao mesmo tempo, Danny Danon, ex-embaixador israelense nas Nações Unidas, fez elogios às agências de segurança do país pelo “assassinato” de Arouri.
O Hamas, atualmente em conflito com Israel há quase três meses na Faixa de Gaza, afirmou que o assassinato de al-Arouri não irá deter a “resistência”. Ezzat al Rishq, membro do escritório político do Hamas, enfatizou que os ataques do “ocupante sionista” contra líderes palestinos não quebrarão a resistência do povo.
“Os assassinatos covardes cometidos pelo ocupante sionista contra os líderes e símbolos do nosso povo palestino dentro e fora da Palestina não vão conseguir quebrar nem a vontade nem a resiliência do nosso povo, nem entorpecer a continuação de sua corajosa resistência”, declarou, por meio de nota, Ezzat al Rishq, membro do escritório político do Hamas .
“Nós, o Hezbollah, afirmamos que este crime não ficará sem resposta nem impune”, afirmou o grupo libanês em um comunicado. “Consideramos que o crime de assassinar o xeque Saleh al Arouri […] no coração do subúrbio sul de Beirute é um grave ataque contra o Líbano […] e um acontecimento perigoso no curso da guerra”, diz o grupo.
O Exército israelense afirmou que está preparado para “qualquer cenário” de enfrentamento após a morte de al Arouri.