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Israel não assume autoria do ataque que matou número 2 do Hamas

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Forças de Defesa de Israel – 1.11.23
Israel divulga novas imagens das Forças de Defesa na Faixa de Gaza, durante incursões terrestres

O conselheiro sênior do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Mark Regev, disse que “Israel não assumiu a responsabilidade pelo ataque” com drone que matou Saleh al-Arouri, o segundo na hierarquia do braço político do grupo armado palestino Hamas.

“Mas quem o fez deve deixar claro que não se tratou de um ataque ao Estado libanês. Não foi um ataque nem mesmo ao Hezbollah ”, afirmou Regev em entrevista à MSNBC .

Ao mesmo tempo, Danny Danon, ex-embaixador israelense nas Nações Unidas, fez elogios às agências de segurança do país pelo “assassinato” de Arouri.

O bombardeio atingiu um escritório do grupo fundamentalista em Beirute, no Líbano, resultando em 11 feridos e seis mortos nessa terça-feira (2). Al-Arouri, vice de Ismail Haniyeh desde 2017, era também responsável pelas operações na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967. Ele era cofundador das Brigadas Izzedine Al-Qassam, a ala militar do Hamas.

O Hamas, atualmente em conflito com Israel há quase três meses na Faixa de Gaza, afirmou que o assassinato de al-Arouri não irá deter a “resistência”. Ezzat al Rishq, membro do escritório político do Hamas, enfatizou que os ataques do “ocupante sionista” contra líderes palestinos não quebrarão a resistência do povo.

“Os assassinatos covardes cometidos pelo ocupante sionista contra os líderes e símbolos do nosso povo palestino dentro e fora da Palestina não vão conseguir quebrar nem a vontade nem a resiliência do nosso povo, nem entorpecer a continuação de sua corajosa resistência”, declarou, por meio de nota, Ezzat al Rishq, membro do escritório político do Hamas .

Aliados do Hamas, o grupo fundamentalista libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, por outro lado, afirmou que a morte do número 2 do grupo islamista palestino, Saleh al Arouri, ocorrido em Beirute, “não ficará impune”.

“Nós, o Hezbollah, afirmamos que este crime não ficará sem resposta nem impune”, afirmou o grupo libanês em um comunicado. “Consideramos que o crime de assassinar o xeque Saleh al Arouri […] no coração do subúrbio sul de Beirute é um grave ataque contra o Líbano […] e um acontecimento perigoso no curso da guerra”, diz o grupo.

O Exército israelense afirmou que está preparado para “qualquer cenário” de enfrentamento após a morte de al Arouri.

Fonte: Internacional

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