O Exército de Israel (FDI) anunciou ter matado Muhammad Jaber, líder do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina na Cisjordânia, nesta quinta-feira (29), no segundo dia de operações militares na região. Outros quatro terroristas foram mortos na operação que ocorreu em uma mesquita na cidade de Tulkarm.
The terrorist Muhhamad Jabber, “Abu Shujaa”, was eliminated following exchanges of fire during counterterrorism operations in Tulkarm.
Jabber, “Abu Shujaa”, was the head of a terrorist network in Nur Shams. Additionally, he was involved in carrying out numerous terrorist… pic.twitter.com/0Z7Hv5OREc
Jaber era um dos homens mais procurados por Israel por seu papel no planejamento e execução de ataques, incluindo um tiroteio que matou um civil israelense, Amnon Muchtar, na cidade de Qalqilya, na Cisjordânia. em junho. A Jihad Islâmica Palestina confirmou a morte de Jaber em um comunicado publicado no Telegram nesta quinta-feira.
A Wafa, agência de notícias oficial da Autoridade Palestina (AP), apontou que 17 pessoas foram mortas ao todo em ataques na Cisjordânia na quarta-feira (28). Riyad Awad, chefe do conselho municipal de Tulkarm, afirmou que os militares israelenses estavam invadindo sua cidade e muitos residentes não conseguiram sair de suas casas. Segundo Awad, Israel está usando escavadeiras e “destruindo ruas e cortando tubulações de água”. O Exército do país alega que a medida serve para combater o que dizem ser a ameaça de explosivos improvisados colocados sob as ruas.
Operação Na quarta-feira (28), o Exército israelense iniciou uma de suas maiores operações em mais de um ano no território palestino . Centenas de soldados acompanhados de drones invadiram partes de Jenin e Tulkarm com o intuito de acabar com organizações terroristas na região. Grupos como Hamas, Jihad Islâmica e as Brigadas de Jenin atuam na Cisjordânia.
Moradores relataram que as Forças de Defesa de Israel estão colocando bloqueios em estradas da região. Com a operação militar, Israel abre uma terceira frente de ofensivas em meio a uma escalada nas tensões com a milícia xiita Hezbollah no norte do país e a guerra com o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Mais de 600 palestinos foram mortos na Cisjordânia desde os ataques de 7 de outubro do ano passado, segundo dados da ONU. (Com agências internacionais).