O aeroporto de Ben Gurion, em Israel, tiveram os voos suspensos nesta segunda-feira (27) em decorrência dos protestos contra a reforma Judiciária que acontecem no país. A proposta foi elaborada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, e provocou revolta das organizações sindicais do país.
O líder sindical dos trabalhadores do aeroporto, Pinchas Idan, entregou o comunicado a decisão nesta segunda-feira, enquanto esteve em um encontro da Organização Geral de Trabalhadores de Israel (os Histadrut). Eles convocaram nesta reunião a paralisação de diversos setores de Israel.
Com o cancelamento dos voos, os passageiros foram obrigados a aguardar novas atualizações no saguão. Nas redes, viralizou as imagens do local cheio de passageiros esperando para continuarem a viagem.
O sindicalista e presidente da Histadrut, Arnon Bar-Davi, convocou uma coletiva após o primeiro-ministro Netanyahu demitir o ministro da Defesa, Yoav Gallant, que era contrario da posição do governo em promover a reforma Judiciária.
Segundo a rádio israelense Kan, até o momento apenas os produtos perecíveis e os medicamentos serão liberados nos portos. Além disso, a educação especial foi liberada para continuar normalmente, além dos hospitais poderem trabalhar no formato emergencial, tendo uma redução das atividades. Já as empresas de grande porte tiveram as atividades suspensas.
As manifestações começaram após o governo aprovar a reforma Judiciária, ao qual faz com que o Parlamento de Israel (Knesset) consiga rever as decisões da Suprema Corte.
O primeiro-ministro diverge das posições quanto a reforma dos oposicionistas, ao qual o governo acusa a Suprema Corte de interferir em alguns temas que não deveriam por estar fora da área de atuação.
Em contraponto, a oposição acusa que o governo tenta enfraquecer o poder da Suprema Corte. O primeiro-ministro Netanyahu ainda está sendo investigado por suborno, fraude e quebra de confiança. Os adversários dizem que a reforma é uma “vingança” contra o Judiciário.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.