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MUNDO

Israel liberta dois reféns; bombardeios em Gaza deixaram 67 mortos

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Israel libertou dois reféns israelense-argentinos em Rafah nesta segunda-feira (12), quando ataques aéreos, segundo autoridades de saúde locais, mataram 67 palestinos e feriram dezenas na cidade do sul de Gaza, que é o último refúgio de cerca de 1 milhão de civis deslocados.

Uma operação conjunta de militares israelenses, do serviço de segurança doméstico Shin Bet e da Unidade Especial de Polícia em Rafah libertou Fernando Simon Marman, 60, e Louis Hare, 70, disseram os militares. Eles estavam entre as 250 pessoas raptadas durante o ataque de 7 de outubro por militantes do Hamas que desencadeou a guerra de Israel em Gaza.

Mais de quatro meses depois, grande parte da faixa de terra densamente povoada no Mediterrâneo está em ruínas, com 28.340 palestinos mortos e 67.984 feridos, segundo autoridades de saúde de Gaza, que afirmam que muitos outros estão soterrados sob os escombros.

Os militares israelenses dizem que 31 reféns morreram desde então, mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o resgate de segunda-feira (12) mostrou que a pressão militar deve continuar, descartando a apreensão internacional face aos seus planos de um ataque terrestre a Rafah.

“Fernando e Louis, bem-vindos ao lar”, disse ele, saudando as forças israelenses que os resgataram. “Só a pressão militar contínua, até à vitória total, levará a libertação de todos os nossos reféns.”

O Ministério da Saúde de Gaza disse que 67 pessoas morreram durante a noite e que o número pode aumentar à medida que as operações de resgate estiverem em andamento. Um jornalista da Reuters presente no local viu uma vasta área de escombros onde edifícios, incluindo uma mesquita, tinham sido destruídos.

“Por que você matou minha família enquanto eles dormiam? Eles são crianças. Estou coletando partes dos corpos da minha família desde a manhã. Eles estavam em pedaços, não consegui reconhecê-los, só reconheci os dedos das mãos ou dos pés.” disse Ibrahim Hassouna enquanto uma mulher se ajoelhava sobre o corpo de uma criança próxima.

Os reféns estavam detidos no segundo andar de um prédio que foi invadido com uso de explosivos durante a operação, que gerou fortes trocas de tiros com edifícios vizinhos, disse um porta-voz militar israelense.

“Estamos trabalhando há muito tempo nesta operação”, disse o tenente-coronel Richard Hecht. “Estávamos esperando pelas condições certas.”

* É proibida reprodução deste conteúdo

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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