Israel intensificou drasticamente os ataques na Faixa de Gaza, atingindo toda a extensão do território e deixando centenas de mortos em nova fase de contraofensiva, informou Washington nesta sexta-feira (8). A operação tem o objetivo de destruir alvos do Hamas no território palestino.
Os militares israelenses disseram ter atingido mais de 450 alvos em Gaza por terra, mar e ar nas últimas 24 horas, sendo o maior número desde a trégua temporária da última semana e quase o dobro de ataques que haviam sido relatados por dia anteriormente.
Segundo a agência de notícias Reuters , moradores e militares israelenses relataram que os combates haviam sido intensificados em áreas do norte, onde Israel havia dito que suas tropas tinham concluído grande parte das tarefas no mês passado.
Nessa quinta (7), o Ministério da Saúde de Gaza relatou 350 pessoas mortas, aumentando o total de mortos para 17.170, além de milhares de desaparecidos.
Na manhã desta sexta, mais ataques foram relatados em Khan Younis, no sul, no campo de Nusseirat, no centro, e na cidade de Gaza, no norte.
“Como estamos aqui há quase uma semana nesta campanha para o sul, continua a ser imperativo que Israel valorize a proteção civil”, disse ontem o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em conferência de imprensa. “E continua a haver uma lacuna entre a intenção de proteger os civis e os resultados reais que estamos vendo no terreno.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.