Um porta-voz militar israelense afirmou que a aviação atingiu “infraestruturas onde operavam terroristas e também entradas de túneis”.
Durante a noite, ataques aéreos, dirigidos pelas forças terrestres, atingiram “uma posição de comunicação do Hamas próxima a uma mesquita no sul de Gaza”, ainda segundo ele.
Em Shujaia, no centro da Faixa, “tropas israelenses realizaram um ataque direcionado a um centro de comando militar do Hamas e localizaram numerosas armas”.
Os combates também foram relatados em Jabalya, no norte da Faixa.
Segundo o porta-voz militar, no domingo, 250 alvos do Hamas foram atingidos pelo exército israelense.
Fontes israelenses, citadas pela TV Kan, estimaram que a guerra em Gaza pode continuar por “dois meses”. Essas fontes adicionaram que após esse período, não haverá cessar-fogo, mas operações localizadas conduzidas por forças que permanecerão próximas à Faixa.
Durante esse período, haverá tentativas de concluir outros acordos para a liberação de mais reféns.
Em algum ponto desses dois meses, o exército permitirá que alguns residentes de Gaza retornem às suas casas, de acordo com as fontes.
O primeiro-ministro do Catar afirmou que os esforços de mediação para garantir um novo cessar-fogo em Gaza e a libertação de outros reféns mantidos pelo Hamas continuam, apesar dos contínuos bombardeios israelenses que estão “reduzindo a janela” para um resultado positivo.
“Nossos esforços, como Estado do Catar, junto com nossos parceiros, continuam. Não desistiremos”, disse Mohammed bin Abdulrahman Al Thani.
Guterres também lamentou a “paralisia” das Nações Unidas diante da guerra, expressando seu pesar pela falta de aprovação de uma resolução de cessar-fogo pelo Conselho de Segurança.
Guterres afirmou que o Conselho está “paralisado por divisões geoestratégicas”, comprometendo assim sua capacidade de encontrar soluções para a guerra.
O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que a guerra entre Israel e o Hamas está tendo um impacto catastrófico na saúde na Faixa de Gaza.
Segundo ele, o impacto do conflito na saúde é “catastrófico”, e os profissionais de saúde estão realizando um trabalho impossível em condições inimagináveis.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.