O secretário de Estado Antony Blinken informou, durante uma entrevista na Arábia Saudita, que os Estados Unidos apresentaram uma proposta de resolução no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) pedindo cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza .
De acordo com Blinken, o cessar-fogo também exige a libertação dos mais de 100 reféns que estão com o grupo extremista Hamas.
“Esperamos sinceramente que os países apoiem isso. Penso que isso enviaria uma mensagem forte, um sinal forte. Mas, claro, apoiamos Israel e o seu direito de se defender”, afirmou o secretário durante entrevista.
Ele acrescentou também que os EUA estão trabalhando junto com Egito e o Catar para promover o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
Os Estados Unidos são aliados de Israel, apesar de terem mudado o tom em relação à guerra nas últimas semanas. Anteriormente, eles vetaram resoluções de outros países sobre o conflito. Um dos textos vetados foi feito pelo Brasil, em outubro de 2023.
“O que está acontecendo é que Netanyahu tem o direito de defender Israel, o direito de continuar a perseguir o Hamas, mas ele deve, ele deve prestar mais atenção às vidas inocentes sendo perdidas como consequência das ações tomadas”, afirmou Biden.
O conflito entre Israel e Hamas, que vai completar seis meses em abril, já deixou mais de 32 mil mortos do lado da Palestina e 1.200 mortos do lado israelense. Ainda, mais de 70% do território de Gaza já foi destruído por causa da guerra.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.