A informação foi divulgada neste domingo (19) pelo vice-conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jon Finer, em entrevista à emissora americana CBS. “Estamos próximos de um acordo com o Hamas sobre os reféns. Ainda não fechamos, mas as diferenças diminuíram”, afirmou.
Mais cedo, o jornal The Washington Post havia dito que o grupo palestino libertaria dezenas de mulheres e crianças em troca de cinco dias de trégua nos combates.
Segundo a reportagem, o crescente número de vítimas civis na Faixa de Gaza e o temor sobre o destino dos reféns aumentaram a pressão sobre o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, que é criticado por parentes de pessoas sequestradas pelo Hamas.
O governo do Catar, que faz a mediação entre as partes em conflito, disse que restam apenas obstáculos “menores” para a conclusão do acordo. “São desafios mais logísticos, de natureza prática”, disse o premiê do país árabe, Mohammed bin Abdulrahman al Thani.
Estima-se que mais de 200 israelenses ainda estejam sob poder do Hamas, incluindo dezenas de pessoas com dupla nacionalidade.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.