Connect with us

MUNDO

Israel e Hamas: conflito já é o mais mortal na região da Faixa de Gaza

Publicado

em

Gaza após bombardeios israelenses
Reprodução/ONU

Gaza após bombardeios israelenses

O conflito entre o grupo extremista Hamas e Israel , iniciado por um ataque sem precedentes no território israelense no dia 7 de outubro , já é o mais mortal na história da região da Faixa de Gaza. O embate já deixou mais de 4 mil pessoas mortas. Segundo o último balanço, são 1.400 israelenses mortos e 2.670 palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde da Palestina.

Um dos primeiros alvos do Hamas foi uma festa rave chamada Universo Paralello, que acontecia no sábado (7) no deserto de Negev, no sul de Israel e a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. Neste ataque, 260 corpos foram encontrados no local onde aconteceu a rave. Entre eles estavam os brasileiros, Bruna Valeanu e Ranani Nidejelski Glazer , ambos de 24 anos, e Karla Stelzer Mendes , de 42 anos.

Ainda naquele fim de semana, Israel declarou guerra ao grupo terrorista e bombardeios começaram entre os dois lados.

Os acontecimentos recentes são reflexo de um conflito entre Israel e Palestina que já dura décadas. A região sempre foi ocupada por judeus e por palestinos, povo etnicamente árabe, de maioria muçulmana, o que gera conflitos sobre território. Ademais, os confrontos são constantes, e o último longo embate foi em 2021, durando 11 dias.

Em 2014, na terceira guerra entre Hamas e Israel, mais de 2.200 palestinos, incluindo 1.462 civis, foram mortos, conforme os dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Esse conflito durou seis semanas e provocou a morte 74 israelenses, incluindo seis civis.

Em Israel, o confronto atual é o mais mortal em 50 anos. Em 1973, o país teve um confronto com o Egito e a Síria, chamado Guerra do Yom Kippur, que levou os israelenses a derrota na época. Eles não conseguiram deter os ataques árabes, resultando na morte de mais de 2.600 israelenses.

Do lado do Egito, foram 15 mil vítimas e 3.500 sírios mortos. Poucos anos depois, Israel assinou um acordo de paz com o Egito e um Acordo de Desengajamento de Forças de 1974, com a Síria.


Israel e Palestina

O início dos confrontos entre Israel e Palestina aconteceu nos anos de 1948 e 1949, quando diversos países árabes declararam guerra a Israel, após a fundação do Estado Judeu.

Na primeira guerra árabe-israelense, Israel foi atacado pelo Egito, Síria, Líbano, Iraque e Transjordânia (atual Jordânia). As Forças Armadas israelenses resistiram aos ataques e ainda conseguiram ampliar seu território em meio ao conflito, o que resultou na saída de aproximadamente 700 mil palestinos da região.

Esta é uma das grandes exigências do Hamas atualmente, que os descendentes dos palestinos forçados a se refugiarem em outros países naquela época, voltem a ocupar o território que hoje é de Israel.

Com inúmeras outras guerras acontecendo desde então, os palestinos não possuem um Estado nacional e vivem em situações precárias na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, onde ficaram divididos. Atualmente, o conflito entre Israel e Hamas acontece principalmente na região de Gaza, onde mantimentos, energia e combustível estão limitados.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1 milhão de pessoas já se descolaram de suas casas na Palestina e se direcionaram ao sul. Segundo a Unicef, mais de 700 crianças morreram em Gaza desde o início do confronto com Israel.

Fonte: Internacional

Continue Lendo

MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

Publicado

em

Por

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Participe do  nosso canal no WhatsApp e da  nossa comunidade no Facebook.

Fonte: Internacional

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora