Nesta quinta-feira (16), o Exército israelense informou ter assumido o “controle operacional” do porto da Faixa de Gaza, estrutura crucial do enclave. Segundo as informações, ao menos dez combatentes foram mortos durante a operação, que acontece no 41º dia de guerra entre Israel e o Hamas.
Ação, conforme os militares, permitiu “nos últimos dias tomar o controle operacional do porto de Gaza, que estava sob controle da organização terrorista Hamas”, disseram em comunicado as forças blindadas e navais do país. O local seria usado pelo grupo extremista islâmico como “local de treino”.
Dez túneis e quatro estruturas do Hamas também foram destruídos, informou o Exército. “Todos os edifícios na zona do porto foram evacuados”, acrescentou.
O Hamas, por outro lado, minimizou as declarações israelenses e rebateu afirmando que os prédios estavam “vazios”.
Nessa segunda (13), o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que o Hamas “perdeu o controle” de Gaza e que suas tropas no norte do território tinham sofrido “golpes importantes” nas últimas semanas.
“A residência foi usada como infraestrutura terrorista e ponto de encontro para os principais líderes do Hamas dirigirem ataques terroristas contra Israel”, disseram as Forças de Defesa de Israel (FDI) em post no X .
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.