O Exército de Israel informou, neste sábado (28), que matou Asem Abu Rakaba, um dos chefes do grupo extremista Hamas. Ele teria sido o responsável por coordenar os ataques aéreos contra Israel em 7 de outubro.
A execução de um dos principais líderes do Hamas ocorreu após ofensiva do exército de Israel, que bombardeou 150 alvos subterrâneos no norte da Faixa de Gaza durante a noite dessa sexta-feira (27).
“Durante a noite, os caças Tsahal [Exército israelense] bombardearam 150 alvos subterrâneos no norte da Faixa de Gaza, incluindo túneis usados por terroristas, locais de combate subterrâneos e outras infraestruturas”, disse o comunicado. “Vários terroristas do Hamas foram mortos”, acrescentou.
Israel também afirmou ter matado um oficial do Hamas encarregado de “paramotores, drones, equipamentos de detecção e defesa aérea”. “Asem Abou Rakaba participou da organização do massacre nas comunidades fronteiriças da Faixa de Gaza em 7 de outubro”, diz o texto.
Segundo o comunicado, os ataques visaram túneis utilizados pelos extremistas e infraestruturas de combate subterrâneas. Também foi relatado que vários membros do Hamas foram mortos durante os bombardeios.
Os ataques israelenses continuaram no sábado em direção à Faixa de Gaza, marcando uma escalada significativa, seguindo a incursão do Hamas em 7 de outubro, há três semanas. Desde sexta-feira (27), a Faixa de Gaza permanece isolada do resto do mundo devido à interrupção das telecomunicações e da internet.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.