O Exército de Israel afirmou ter atingido 600 alvos do Hamas nesta segunda-feira (3), enquanto continua a expandir as suas operações terrestres na Faixa de Gaza.
As Froças Armadas de Israel disseram que “dezenas” de combatentes do Hamas que estavam escondidos dentro de edifícios foram mortos durante confrontos com as forças israelenses.
As tropas israelenses também atacaram áreas ao redor da Universidade Al-Azhar, no norte da Faixa, de onde disseram que um míssil antitanque estava prestes a ser lançado.
Testemunhas também disseram à agência de notícias AFP que os tanques israelenses estão nos limites da Cidade de Gaza e cortam uma estrada importante que liga o norte ao sul do território palestino devastado pela guerra.
Nesta madrugada, Israel também lançou um intenso bombardeio na cidade de Jenin, na Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde palestino, pelo menos quatro pessoas foram mortas no ataque e cinco ficaram feridas.
O conflito teve início em 7 de outubro, quando o grupo armado palestino enviou mísseis em direção ao território israelense, além de avançar com tropas por terra, mar e água. Ao todo, 1.405 pessoas morreram do lado de Israel.
O país hebreu lançou uma contra-ofensiva imediata, que já deixou mais de oito mil palestinos na Faixa de Gaza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.