As Forças de Defesa de Israel afirmaram nesta quarta-feira (22) que “vão continuar a guerra” contra o Hamas após o período de quatro dias de trégua na Faixa de Gaza se encerrar.
“O governo israelense, o Exército israelense e as forças de segurança vão continuar a guerra para trazer de volta todas as pessoas sequestradas, eliminar o Hamas e garantir que não exista nenhuma ameaça para o Estado de Israel vinda de Gaza”, disse Israel em nota enviada à AFP.
“Quero esclarecer: estamos em guerra, continuaremos em guerra até atingirmos todos os nossos objetivos. Destruiremos o Hamas, traremos todos os nossos sequestrados e desaparecidos de volta e garantiremos que em Gaza não haverá nenhum partido que represente uma ameaça a Israel”, disse o premiê.
Com a trégua, Israel permitiu a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza. Dessa forma, a expectativa é que entre 300 caminhões com auxílio médico e combustível pela fronteira de Rafah, com o Egito.
O acordo prevê a libertação de 30 crianças e 20 mulheres, incluindo oito mães, pelo Hamas. Israel também se comprometeu a libertar prisioneiros palestinos, segundo comunicado da organização palestina.
Ainda, o gabinete de Netanyahu informou que para cada 10 reféns adicionais libertados, a suspensão de bombardeio seria prolongada por um dia, sem mencionar em troca a libertação de prisioneiros palestinianos.
Segundo a mídia local, a libertação dos capturados deve acontecer a partir de quinta-feira (23). Desde o início dos conflitos, 240 pessoas foram sequestradas pelo Hamas.
A guerra já dura 47 dias na Faixa de Gaza e já deixou mais de 15 mil mortos, sendo 14,1 mil palestinos e 1.400 israelenses.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.