O Exército de Israel divulgou nesta sexta-feira (8) sua posição sobre o incidente ocorrido em 29 de fevereiro em Gaza, durante uma operação de distribuição de ajuda humanitária, afirmando que seus soldados “atiraram com precisão contra vários suspeitos”.
De acordo com o comunicado emitido, a análise do comando militar indica que os disparos não foram direcionados ao comboio humanitário, mas sim contra indivíduos que se aproximaram dos soldados representando uma ameaça.
Inicialmente, o governo do Hamas acusou as forças israelenses envolvidas na distribuição de abrirem fogo contra palestinos. Posteriormente, as Forças Armadas de Israel relataram apenas “empurrões e correria”, resultando em mortes e feridos.
Além dos óbitos, mais de 700 pessoas ficaram feridas, conforme relatado pelas autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas.
Na semana passada, uma fonte do governo israelense, sob condição de anonimato, informou à agência de notícias Reuters que os soldados dispararam várias vezes devido à sensação de ameaça. O jornal “New York Times” também publicou um relato similar, sem identificar a fonte israelense.
A declaração de testemunhas palestinas no local do incidente reforça a versão de que os disparos foram feitos sem provocação. O secretário-geral da ONU ressaltou a necessidade de uma investigação independente sobre o caso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.