O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que não vai bloquear a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. No comunicado divulgado nesta quarta-feira (18), o governo israelense expressa que a entrada, no entanto, deverá ser feita unicamente pela fronteira entre Gaza e o Egito . Israel faz fronteira com a região, mas disse que não liberará até que os reféns sejam libertos pelo grupo extremista Hamas.
No documento, o gabinete diz: “À luz da exigência do presidente Biden, Israel não bloqueará as entregas de ajuda humanitária, desde que consistam em água, alimentos e medicamentos para a população civil no sul da Faixa de Gaza… e desde que a ajuda não chegue ao Hamas”.
O anúncio foi feito poucos instantes após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , fazer uma declaração de que Israel estava de acordo em liberar a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A entrada de suprimentos, entretanto, deverá ser inspecionada para garantir que não sejam roubados ou desviados pelo Hamas.
A região de Gaza tem sido alvo de ataques aéreos contantes. Os palestinos que estão no enclave dizem que estão lidando com a escassez de água, comida e eletricidade, que está sendo causada pelo “cerco total” que Israel fez na região. A medida levou ao acúmulo de caminhões com suprimentos e ajuda humanitária na fronteira do Egito com Gaza.
As negociações para a abertura da passagem de Rafah é delicada, pela necessidade da aprovação do Egito, Hamas e de Israel , uma vez que na contraofensiva em Gaza, o Exército Israelense acaba atingindo a vizinhança de Rafah .
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.