As Forças de Defesa de Israel afirmam nesta segunda-feira (16) ter matado o comandante Billal al-Qedra, chefe da inteligência do Hamas, alegando que ele liderou ataques a kibutzs próximos à fronteira de Gaza e foi o responsável pelo ataque a Kibutz Nirim e Nir Oz.
A morte de Qedra ocorreu durante um bombardeio na cidade de Khan Younis, localizada no sul da Faixa de Gaza, uma região que abriga um grupo de brasileiros que aguardam repatriação. Desde a ordem de evacuação emitida por Israel, a população de Khan Younis duplicou.
Os ataques de Israel à Faixa de Gaza resultaram em mais de 2.778 palestinos mortos e 9.938 feridos. Do lado israelense, há 1.400 mortos e 4.121 feridos.
A Faixa de Gaza enfrenta um bloqueio, com falta de eletricidade, combustível e água, resultando em uma séria catástrofe humanitária, tudo isso por conta do ataque do Hamas contra Israel. A OMS (Organização Mundial da Saúde) pede um cessar-fogo e a criação de um corredor humanitário para enfrentar essa crise.
No que se refere ao abastecimento de água, Israel alega ter autorizado o reabastecimento no sul de Gaza, mas os palestinos relatam que os bombardeios danificaram as tubulações e o abastecimento não foi normalizado, agravando ainda mais a situação.
Nos últimos tempos, ocorreram trocas de tiros na fronteira entre o Líbano e Israel, intensificando as preocupações na região.
O governo de Israel anunciou a intenção de deslocar moradores de cidades situadas até 2 km da fronteira com o Líbano, em meio às crescentes tensões envolvendo o Hezbollah, Israel e a fronteira libanesa-israelense.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que Israel não busca uma guerra com o Hezbollah, mas que o grupo enfrentaria um alto custo em caso de conflito. Ele destacou que Israel respeitaria a contenção do Hezbollah, mas agiria se provocado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.