De acordo com o Secretariado do Gabinete israelense, seguindo o acordo negociado, 150 prisioneiros palestinos seriam libertados em quatro etapas durante quatro dias. A condição é que ao menos 10 raptados israelenses que estão sob posse do Hamas fossem entregues às forças de segurança de Israel todos os dias.
Embora a negociação preveja a libertação de 150 mulheres e crianças palestinas detidas em prisões israelenses, a lista divulgada hoje pelo governo israelense conta com 300 nomes, já que Israel oferece a possibilidade de uma segunda fase de troca de prisioneiros por reféns.
Conforme o Secretariado do Gabinete do país, uma possível segunda fase funcionaria da mesma forma, incluindo a libertação de palestinos em grupos com a condição da libertação de pelo menos 10 pessoas por dia e uma pausa no conflito.
A lista publicada nesta manhã dá início a uma contagem regressiva de 24 horas, período em que petições legais contra a libertação de prisioneiros palestinos podem ser apresentadas ao Supremo Tribunal de Israel.
A implementação ocorrerá em cinco etapas, envolvendo a entrega dos reféns ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Eles serão transferidos para representantes das Forças Armadas de Israel, passarão por exames médicos iniciais e serão levados a hospitais designados antes de se reunirem com suas famílias.
Etapas seguintes envolverão avaliações da capacidade dos reféns de relatar o que aconteceu antes de serem submetidos a interrogatórios.
A libertação dos capturados deve acontecer a partir de quinta-feira (23), segundo a mídia local.
“Quero esclarecer: estamos em guerra, continuaremos em guerra até atingirmos todos os nossos objetivos. Destruiremos o Hamas, traremos todos os nossos sequestrados e desaparecidos de volta e garantiremos que em Gaza não haverá nenhum partido que represente uma ameaça a Israel”, disse o premiê.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.