Israel devolveu nesta segunda, 5, mais de 80 corpos para Palestina. As pessoas morreram na ofensiva militar na Faixa de Gaza . Apenas hoje, porém, mais 18 pessoas foram mortas.
As pessoas mortas chegaram embaladas em sacos plásticos. Eram cerca de 15 sacos com corpos dispostos entre ele sem critério.
Israel devolve corpos sem identificação
Não se sabe, porém, a origem dos corpos. Conforme contou Yamen Abu Suleiman, diretor do Serviço de Emergência Civil Palestino em Khan Younis , era impossível saber se eram corpos desenterrados de cemitérios pelo exército ou “detentos que foram torturados e mortos”.
Os corpos, além disso, vieram sem identificação ou nomeação: “Não nos forneceram nenhuma informação sobre os nomes, idades ou qualquer outra coisa. Isso é um crime de guerra, um crime contra a humanidade.”
O próximo passo será examinar os cadáveres e tentar entender causa da morte e pontos de identificação. Depois, serão enterrados em vala comum próximo a um hospital.
A guerra entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas já provocou a morte de ao menos 40 jornalistas. Reprodução: Flipar
Os dados são da organização não-governamental Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). Reprodução: Flipar
A vítima mais recente foi o fotojornalista Ahmed Al-Qara. Ele perdeu a vida em 10 de novembro durante explosões nas cercanias de Khan Younis, na Faixa de Gaza, de acordo com o jornal Al-Dostor, do Egito. Reprodução: Flipar
Nas contagens da organização estão 35 jornalistas palestinos, quatro israelenses e um libanês. Reprodução: Flipar
De acordo com o CPJ, este é o conflito mais mortal para jornalistas desde 1992, quando a organização começou a fazer esse tipo de levantamento. Reprodução: Flipar
O conflito teve início no dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel por mar, ar e terra matando centenas de pessoas – incluindo ações em uma rave perto da Faixa de Gaza e em Kibutzim (comunas agrícolas). Reprodução: Flipar
Em resposta, o governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu passou a fazer ofensivas contra Gaza e a guerra ganhou uma nova escalada, resultando em milhares de mortos. Reprodução: Flipar
O CPJ também inclui uma menção ao jornalista Wael Al Dahdouh, da Al Jazeera. Ele perdeu esposa, dois filhos e um neto nas ofensivas de Israel a Gaza. Reprodução: Flipar
De acordo com as agências de notícias Reuters e AFP, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram não ter como garantir a segurança dos profissionais de imprensa que atuam em Gaza. Reprodução: Flipar
Houve jornalistas mortos no ataque terrorista do Hamas, mas a maioria ocorreu nas ofensivas aéreas de Israel. Um caso isolado aconteceu na fronteira com o Líbano. Veja a seguir alguns casos! Reprodução: Flipar
No ataque do Hamas em 7 de outubro, foram registradas as mortes de seis jornalistas, três israelenses e três palestinos. Reprodução: Flipar
Shai Regev, 25, do jornal Ma’ariv, e Ayelet Arnin (foto), 22, da emissora pública israelense Kan, foram mortos quando faziam a cobertura do festival de música Supernova. Reprodução: Flipar
O fotógrafo Yaniv Zohar, 54, do diário Israel Hayom, morreu junto com a esposa e duas filhas no ataque do Hamas ao Kibutz Nahal Oz. Reprodução: Flipar
A jornalista Salma Mkhaimer, de 31 anos, morreu junto com familiares (entre eles um filho pequeno, o pai e a mãe) durante ataque aéreo israelense na cidade de Rafah, no sul de Gaza, no dia 25 de outubro. Reprodução: Flipar
Fundador da empresa de serviços de imprensa Ain Media, Rushdi Siraj, 31 anos, também foi atingido por um ataque aéreo em Gaza. Ele deixou esposa e uma filha de menos de um ano. Reprodução: Flipar
O jornalista Hisham Alnwajha e o fotógrafo Mohammed Subh, ambos palestino da agência de notícias Khabar, morreram em ofensivas aéreas de Israel em 9 de outubro. Reprodução: Flipar
O palestino Saeed al-Taweel, editor-chefe do site de notícias Al-Khamsa News, também perdeu a vida nas respostas de Israel dias depois do ataque do Hamas. Reprodução: Flipar
Issam Abdallah, cinegrafista da Reuters no Líbano, morreu durante bombardeio na fronteira com Israel em confronto do Hezbollah, que apoia o Hamas. Reprodução: Flipar
No dia 26 de outubro, Duaa Sharaf, apresentadora da rádio Al-Aqsa, morreu junto com a filha quando sua casa foi atingida por mísseis israelenses. Reprodução: Flipar