Nesta segunda-feira (9), Israel anunciou a convocação de 300 mil reservistas de seu exército em 48 horas – número exorbitante e sem precedentes na história – para realizar um cerco à Faixa de Gaza para enfrentar o Hamas, um grupo extremista armado que é uma das maiores organizações islâmicas dos territórios palestinos e controla a Faixa de Gaza desde 2007.
O governo israelense disse ainda que pediu aos moradores do norte e leste da Faixa de Gaza – que não tem abrigos antiaéreos oficiais – para deixarem suas casas.
Desde sábado (7) o país declarou guerra ao Hamas, grupo islâmico armado que se opõe ao Estado de Israel e reivindica seus territórios, após um ataque surpresa promovido pelo Hamas, que lançou mais de 5.000 foguetes matando pelo menos 22 israelenses e deixando 250 feridos. Foi a ação violenta mais brutal dos últimos 50 anos na região.
Diante da ofensiva do Hamas, o governo israelense retaliou, lançando bombas em direção à Faixa de Gaza e declarando uma guerra que promete ser demorada e sangrenta. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O balanço mais recente das autoridades locais apontam ao menos 1.300 mortos, sendo 800 em Israel, 493 na Faixa de Gaza e sete na Cisjordânia, além de milhares de feridos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.