A previsão era que Netanyahu enviasse para Washington, nesta segunda-feira, o conselheiro de segurança nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, e Ron Dermer, membro do gabinete de guerra, para discutir os próximos passos do conflito com o Hamas, que está prestes a completar seis meses.
Em resposta ao posicionamento de Israel, o porta-voz da Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse estar desapontado. “Estamos muito desapontados por eles não virem a Washington para nos permitir ter uma conversa exaustiva com eles sobre alternativas viáveis para entrar no terreno em Rafah”, avaliou.
O texto aprovado nesta segunda foi redigido pelos 10 membros eleitos do órgão – Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça. Autoridades israelenses, porém, criticaram a decisão, afirmando que podem não cumprir a determinação do Conselho de Segurança.
Desde o início da guerra, iniciada com o ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, mais de 33 mil pessoas morreram. Israel conta cerca de 1.200 vítimas fatais, quase todas no dia da invasão. Por outro, lado mais de 32 mil palestinos morreram com as ações do governo israelense. Os óbitos, em sua maioria, são de mulheres e crianças.