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Israel bombardeia Rafah e deixa ao menos 22 mortos

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Rafah é próximo à fronteira com Egito
Reprodução: Flipar

Rafah é próximo à fronteira com Egito

Na noite de domingo para segunda-feira, uma série de bombardeios aéreos israelenses atingiu a movimentada cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, deixando ao menos 22 mortos e dezenas de feridos, conforme relatos do Ministério da Saúde do Hamas no território, citados pela agência Reuters.

O Exército de Israel afirmou ter conduzido uma “série de ataques” no sul do enclave e concluído a ação, sem fornecer mais detalhes. Jornalistas e testemunhas relataram uma intensa série de bombardeios e a presença de fumaça sobre a cidade, que abriga mais da metade da população total de Gaza.

Os ataques ocorrem em meio aos temores de uma incursão israelense em Rafah, que faz fronteira com o Egito, após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometer uma “passagem segura” para os civis deslocados para lá. Entretanto, permanece incerto para onde poderiam ir tantas pessoas aglomeradas na fronteira com o Egito em tendas improvisadas.

Rafah é a única cidade de Gaza onde as forças israelenses ainda não entraram, apesar de ser alvo diário de bombardeios. Líderes mundiais expressaram preocupação com a possibilidade de uma ofensiva em Rafah, alertando para as consequências graves que isso poderia acarretar.

O conflito teve início em 7 de outubro, quando terroristas do Hamas mataram mais de 1.160 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel, conforme relatório da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e lançou uma campanha incessante de bombardeios e operações terrestres contra Gaza, resultando em 28.064 mortes até o momento, principalmente mulheres, adolescentes e crianças, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

Netanyahu anunciou um plano de invasão terrestre em Rafah logo após a visita a Israel do secretário de Estado americano, Antony Blinken. O líder israelense rejeitou a proposta de trégua, descrevendo as exigências do Hamas como “bizarras”, mas os EUA alertaram que uma invasão em Rafah poderia causar um “desastre”.

Neste domingo, o presidente dos EUA, Joe Biden, comunicou a Netanyahu que uma operação militar em Rafah não deveria ocorrer sem um plano que garanta a segurança da população, conforme informou a Casa Branca. Na quinta-feira, os EUA já haviam qualificado a campanha militar israelense como “excessiva”.

Autoridades do Hamas em Gaza alertaram no sábado que uma invasão israelense em Rafah poderia resultar em “dezenas de milhares” de mortes, enquanto o Gabinete do presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirmou que tal ação ameaça a segurança e a paz na região e no mundo.

Os militares israelenses anunciaram no sábado que mataram “dois importantes agentes do Hamas” em um ataque a Rafah.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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