Na noite de quarta-feira , confrontos intensos na fronteira entre Israel e Líbano resultaram em três mortes em solo libanês durante um ataque aéreo israelense. De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI) , o disparo ocorreu devido aos toques de sirenes em um kibutz próximo à fronteira.
As tensões crescentes são provocadas pelos combates transfronteiriços entre as FDI e o grupo radical islâmicoHezbollah, que domina o sul do Líbano desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.
Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra de Israel , alertou que, caso o governo libanês seja incapaz de afastar o Hezbollah da fronteira, as FDI resolverão o problema por conta própria. Na quarta-feira, Benny também afirmou que o tempo está se esgotando para se chegar a uma solução diplomática com o grupo.
Benny ressaltou que a situação na fronteira exige mudança, aumentando os temores de uma guerra mais ampla no Oriente Médio.
SITUAÇÃO EM GAZA
As FDI emitiram alertas aos residentes para evacuarem Gaza. Residentes em 15 quarteirões ao sul de Wadi Gaza, incluindo o campo de refugiados de Al-Bureij, foram instruídos a deixar urgentemente suas residências em meio à intensificação da campanha militar contra o Hamas.
O comunicado se deu por meio de mensagens no X (antigo Twitter), dada a falta de comunicação e acesso à internet em Gaza. A incerteza paira sobre quantos residentes estão cientes dessas “instruções urgentes”.
O Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, informou que os ataques aéreos israelense resultaram na morte de pelo menos 50 pessoas na quinta-feira (28). Além disso, o número de feridos aumentou de 12 para 21 , agravando ainda mais a crise humanitária na região.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.