A força militar israelense afirmou que interceptou nesta terça-feira (31) uma ameaça aérea na região do Mar Vermelho. O ataque em questão foi reivindicado a autoria pelo Houthis, grupo no Iêmen apoiado pelo Irã.
O comunicado transmitido pela TV Al-Masirah, uma propriedade dos Houthis, mostrava o general Yahya Saree assumindo que o grupo foi o responsável por lançar mísseis balísticos e drones contra alvos em Israel.
“Nossas Forças Armadas lançaram um grande lote de mísseis balísticos e alados e um grande número de drones contra vários alvos do inimigo israelense”, disse o general.
O porta-voz do grupo afirmou que esta é a terceira operação de apoio ao povo palestino. Ele ainda complementa informando que haverá outros ataques até qua “a agressão israelense” cesse.
O grupo Houthis é uma organização política-militar xiita, que possui apoio do Iênem. Eles tem travado uma guerra civil contra a coligação apoiada pela Arábia Saudita.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel informaram que usaram o sistema de defesa aérea de Arrow pela primeira vez na interceptação dos mísseis. Segundo eles, a operação foi um sucesso. O sistema de defesa citado foi projetado para interceptar mísseis de alta altitude.
Além do sistema Arrow, as Forças de Defesa de Israel interceptaram através dos jatos israelenses o que chamaram de “ameaças aéreas”, que estavam sobrevoando na área.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, afirmou que uma “expansão dos conflitos na região” estaria acontecendo, ressaltando que os membros do grupo de resistência “não permaneceriam calados contra o apoio total da América” e “não esperariam pelo conselho de ninguém”.
A fala foi dada em uma leitura no Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã. Amir-Abdollahian acrescenta: “Precisamos de aproveitar as últimas oportunidades políticas para parar a guerra e se a situação ficar fora de controlo, nenhum lado estará a salvo das suas consequências”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.