Segundo Hagari, há um número significante de estrangeiros entre os reféns, no entanto, tem levado mais tempo para que estes sejam identificados e as famílias notificadas.
Esse total não conta com Judith Raanan e sua filha Natalie, as americanas que foram libertadas na noite da última sexta-feira.
O porta-voz afirmou ainda que os exército está tentando “de todas as maneiras trazer os reféns para casa em segurança”.
“Usaremos todos os métodos para libertar os cativos e devolvê-los às suas famílias”, disse o porta-voz militar israelense
O exército está em posse de pelo menos 1.000 corpos de membros mortos do Hamas, acrescentou Hagari.
Ele observou ainda que as forças armadas permitiram que 14 caminhões de ajuda humanitária entrassem na Faixa de Gaza nos últimos dias, depois de passarem pelos controlos de segurança necessários.
Referindo-se à frente norte de Israel, Hagari disse que nas últimas 24 horas, o exército atacou e destruiu 8 esquadrões antitanque e de foguetes do Hezbollah que tentaram atacar Israel.
Além disso, mais de 6 mil pessoas já morreram durante o conflito, iniciado em 7 de outubro .
Segundo informações do Ministério da Palestina, o número de palestinos mortos é de 4.741e 13,5 mil feridos só na Faixa de Gaza. Entre os israelenses, são 1.402 mortos e 4 mil feridos. Na Cisjordânia, há também 69 vítimas e outros 1.250 feridos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.