Os israelenses também se defenderam dizendo que os ataques feitos pelas Forças de Defesa de Israel geralmente deixam crateras, citando um bombardeio que deixou uma cratera de 19 metros de diâmetro.
“A análise das nossas imagens aéreas confirma que não houve impacto direto no próprio hospital. O único local danificado está fora do hospital, no estacionamento, onde podemos ver sinais de incêndio, sem crateras e sem danos estruturais nos edifícios próximos”, afirmou em comunicado.
O país ainda divulgou uma gravação do que seriam dois operadores do Hamas conversando sobre o ataque ao hospital. No áudio, membros do grupos diziam, segundo os militares israelenses, que o foguete se parece com um artefato da Jihad Islâmica e que o disparo teria vindo de um cemitério perto do hospital.
O governo israelense disse que conduziu uma investigação supervisionada baseada em relatórios de inteligência, sistemas operacionais e imagens aéreas.
Os radares israelenses identificaram foguetes que foram lançados por terroristas dentro da Faixa de Gaza no momento em que aconteceu a explosão, afirmaram os militares.
“A análise da trajetória confirma que os foguetes foram disparados nas proximidades do hospital”, continuaram as Forças de Defesa.
Israel informou que, no total, 450 foguetes disparados dentro de Gaza desde o início do conflito, no último dia 7, falharam e caíram na região. Os artefatos, de acordo com os militares, teriam atingido os palestinos.