Os israelenses também se defenderam dizendo que os ataques feitos pelas Forças de Defesa de Israel geralmente deixam crateras, citando um bombardeio que deixou uma cratera de 19 metros de diâmetro.
“A análise das nossas imagens aéreas confirma que não houve impacto direto no próprio hospital. O único local danificado está fora do hospital, no estacionamento, onde podemos ver sinais de incêndio, sem crateras e sem danos estruturais nos edifícios próximos”, afirmou em comunicado.
O país ainda divulgou uma gravação do que seriam dois operadores do Hamas conversando sobre o ataque ao hospital. No áudio, membros do grupos diziam, segundo os militares israelenses, que o foguete se parece com um artefato da Jihad Islâmica e que o disparo teria vindo de um cemitério perto do hospital.
O governo israelense disse que conduziu uma investigação supervisionada baseada em relatórios de inteligência, sistemas operacionais e imagens aéreas.
Os radares israelenses identificaram foguetes que foram lançados por terroristas dentro da Faixa de Gaza no momento em que aconteceu a explosão, afirmaram os militares.
“A análise da trajetória confirma que os foguetes foram disparados nas proximidades do hospital”, continuaram as Forças de Defesa.
Israel informou que, no total, 450 foguetes disparados dentro de Gaza desde o início do conflito, no último dia 7, falharam e caíram na região. Os artefatos, de acordo com os militares, teriam atingido os palestinos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.