As forças israelenses mataram 45 combatentes palestinos em Gaza nas últimas 24 horas, informaram os militares nesta terça-feira (6), depois de combates pesados em que o grupo militante Hamas disse ter destruído dois veículos blindados de transporte de pessoal durante uma emboscada perto da cidade de Rafah.
Os militares israelenses disseram que o oficial do Hamas encarregado das operações de contrabando estava entre os mortos e que sua morte afeta significativamente a capacidade de levar armas e equipamentos militares para o enclave sitiado.
Nesta terça-feira, ataques aéreos mataram cinco palestinos no campo de Al-Bureij, no centro da Faixa de Gaza, segundo médicos, enquanto outros dois foram mortos em um ataque aéreo separado em Rafah, perto da fronteira sul de Gaza com o Egito.
O Hamas não fornece números de vítimas de seus combatentes.
O braço armado do movimento islâmico disse que seus combatentes destruíram dois veículos de transporte de tropas israelenses em uma emboscada a leste de Rafah, onde há semanas são registrados combates pesados. Não houve confirmação por parte dos militares israelenses.
Com Israel preparado para um possível ataque ao Norte pelo Irã e pelo grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, o país enfrenta uma ameaça de várias frentes, 10 meses após o início da guerra em Gaza.
O Ministério da Saúde do território disse que os ataques militares israelenses mataram pelo menos 30 palestinos e feriram outros 66 nas últimas 24 horas.
“Muitas vítimas ainda estão sob os escombros e nas estradas, onde as equipes de ambulância e do serviço de emergência civil não conseguem chegar”, disse o ministério em um comunicado.
Na Cisjordânia, as forças israelenses também mataram pelo menos oito pessoas na terça-feira e durante a noite.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.