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MATO GROSSO

Irmãs abrem o próprio negócio com crédito liberado pelo Governo de MT após 12 anos trabalhando em casa

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As irmãs Lucianna Pereira Rios e Lais Pereira, que são confeiteiras, conseguiram abrir o próprio negócio com o apoio do Governo do Estado há seis anos, depois de 12 anos trabalhando em casa, com a venda de bolos, doces e salgados. As microempresárias obtiveram crédito pela linha Mulher Empreendedora, da Agência de Fomento de Mato Grosso, a Desenvolve MT.

Elas contaram que, com o passar dos tempos, o negócio começou a dar certo que sentiram a necessidade de sair da informalidade. Agora, tem sede própria.

“É um orgulho ter um negócio próprio, é um sonho realizado, porque durante muito tempo eu sinto vontade de sair de casa, melhorou muito”, declarou Lucianna, ao explicar que o espaço onde elas faziam as encomendas era pequeno diante da demanda.

Lucianna explicou o motivo pelo qual optaram pelo crédito da Desenvolve MT: “Existe mais facilidade no empréstimo para pequenos empreendedores do que em bancos comuns e a taxa de juros também”.

Com o recurso, elas reformaram, ampliaram e equiparam a confeitaria, além de deixar parte como capital de giro.

A presidente da Desenvolve MT, Mayran Beckman, explicou que o Governo oferece modalidades de crédito específicas para ajudar mulheres e jovens empreendedores, com juros baixos.

“Essas linhas de crédito são muito interessantes porque apoiam aqueles que realmente estão de fato começando no empreendedorismo, abrindo negócios, com taxa de juros atrativa de 0.37% ao mês. Existe outra linha para investimentos em que a pessoa consegue trocar máquinas, colocar energia solar, com linha de R$ 20 mil a R$ 1,5 milhão, com prazo de até 120 meses para pagar”, pontuou.

O volume de crédito liberado em 2023 superou os outros últimos quatro anos. Foram investidos mais de R$ 38 milhões, beneficiando 2,6 mil empreendedores no Estado. Para este ano, estão disponíveis mais de R$ 170 milhões para crédito.

Assista abaixo a reportagem do jornalista Fernando Martins

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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