O Irã está considerando um ataque contra Israel na sexta-feira ou sábado (12 e 13 de abril de 2024), conforme relatado pelo jornal Wall Street Journal na quinta-feira (11). A decisão ainda não foi confirmada, apesar de estar nos planos de Teerã.
A possível ofensiva seria uma retaliação ao ataque aéreo realizado em 1º de abril contra um prédio adjacente à embaixada iraniana em Damasco, capital da Síria, que resultou na morte de oito pessoas, incluindo o general da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Reza Zahedi. Irã e Síria atribuíram a responsabilidade do atentado a Israel.
Na quarta-feira (10 de abril), o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel “deve e será punido” pela ação. Relatórios de inteligência dos EUA já haviam alertado para um possível ataque a ativos israelenses pelo Irã.
Segundo uma fonte citada pelo Wall Street Journal, a ofensiva retaliatória pode ocorrer “possivelmente em solo israelense”. A Guarda Revolucionária do Irã apresentou várias opções a Khamenei, incluindo um ataque direto com mísseis de médio alcance.
Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, afirmou em um discurso na quinta-feira (11) em uma base aérea no sul de Israel, que seu país responderá a qualquer ataque. Ele declarou que Israel está preparado para atender todas as necessidades de segurança defensiva e ofensiva do país.
“Quem quer que nos prejudique, nós iremos prejudicá-los. Estamos preparados para atender a todas as necessidades de segurança do Estado de Israel, tanto defensivamente quanto ofensivamente”, declarou.
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.