Aiatolá Ali Khamenei , líder supremo do Irã, ordenou ao Exército e a Gurda Revolucionária para preparar defesa do país – e ordenou ataque direto a Israel.
A morte de Ismail aconteceu durante um bombardeio israelense . Israel , apesar de dizer que deu “golpes esmagadores” em aliados do Irã, não assumiu diretamente a morte.
Ordens de ataque a Israel
A ordem de ataque aIsrael veio depois do assassinado do líder de Hamas. Khamenei ordenou ataque em reunião emergencial do Conselho Supremo de Segurança Nacional iraniano.
No discurso, Khamenei disse que haverá “ punição severa” ao país, ao passo que Masoud Pezeshkian , presidente do Irã, reforçou a necessidade do país de defender “sua integridade territorial” e prometeu que Israel “se arrependerá pelo assassinato covarde.”
Ante disso, o líder-supremo ordenou o Exército e Guarda Revolucionária a se organizarem em planos tanto de defesa, quanto de ataque. Ambos seriam colocados em ação se houver invasão dos EUA no Irã ou se iniciar guerra com Israel.
Vingança do Irã contra Israel
Essa não seria a primeira vez do ano que o Irã age como retaliação às ações de Israel.
Em abril, Israel assassinou um comandante da Guarda Revolucionária iraniana na Síria. Em resposta, Irã lançou 300 mil mísseis e drones para Israel.
Contra-ataque de Israel
Israel não ficou calado ante as ameaças do Irã. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu , deixou avisado que qualquer ataque ou agressão ao país virá com “um preço alto” para os agressores.
O porta-voz oficial de Israel disse que o Estado não comentará sobre a morte, mas estão em alerta para possíveis retaliações.
Tomer Bar, tente da Força Aérea, disse que tem dezenas de aeronaves “prontas e preparadas, em questão de minutos, para qualquer cenário e em qualquer frente […] Agiremos contra qualquer pessoa que planejar causar danos aos cidadãos de Israel. Nenhum lugar é longe demais para atingirmos.”
Yoav Gallant , ministro da Defesa, disse ainda: “Israel não quer guerra, mas estamos preparados para todas as possibilidades”.
População palestina se desloca na Faixa de Gaza Divulgação/UNRWA
População palestina se desloca na Faixa de Gaza Divulgação/UNRWA
Abrigo da UNRWA na Faixa de Gaza Divulgação/UNRWA
Abrigo da UNRWA na Faixa de Gaza Divulgação/UNRWA
Palestinos improvisam barracas na Faixa de Gaza Divulgação/UNRWA
População palestina se desloca na Faixa de Gaza Divulgação/UNRWA
Palestinos improvisam barracas na Faixa de Gaza Divulgação/UNRWA
Palestinos improvisam barracas na Faixa de Gaza Divulgação/UNRWA
População fica sem abrigo na Faixa de Gaza Divulgação/UNRWA
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.