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Irã mata 4 prisioneiros por suspeita de espionagem para Israel

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 Presidente do Irã, Ebrahim Raisi
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Presidente do Irã, Ebrahim Raisi

Nasim Namazi foi enforcada no Irã ao amanhecer desta sexta-feira (29) por “espionagem a favor de Israel “, enquanto na quinta-feira à noite (28) a pena de morte já havia sido executada para outros três prisioneiros condenados pela mesma acusação, Vafa Hanareh, Aram Omari e Rahman Parhazo.

Após a prisão em 2022, a justiça iraniana os considerou culpados de “moharebeh” – inimizade contra Deus – e “corrupção na terra” por “crimes de guerra e corrupção por meio da cooperação com o regime sionista”.

De acordo com o tribunal de Teerã, os quatro prisioneiros enforcados na prisão de Urmia, no noroeste do Irã, haviam “cometido, conforme as instruções do Mossad, muitas ações contra a segurança do país”.

Entre suas tarefas, estava identificar membros das forças de inteligência iranianas e coletar informações sobre eles, em troca de dinheiro dos serviços secretos israelenses por várias missões realizadas nas províncias de Azerbaijão Ocidental, Teerã e Hormozgan.

Outras seis pessoas envolvidas no mesmo caso foram condenadas a 10 anos de prisão.

A pena de morte para outro prisioneiro, também condenado por colaboração com o Mossad, foi executada há apenas duas semanas na província do Sistan-Baluchistão, no sudeste.

Segundo a ONG sediada na Noruega, ‘Hengaw’, as execuções são uma “vingança” do Irã contra Israel pela morte, nos últimos dias na Síria, de Seyed Razi Mousavi, um importante membro da Guarda Revolucionária.

O caso do integrante do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica (Pasdaran) morto na segunda-feira (25), em um ataque nas Colinas de Golã, aumentou ainda mais as tensões entre Irã e Israel, já altas devido ao conflito em andamento em Gaza.

Teerã chamou a ação de “terrorista” e imediatamente declarou que o assassinato de Mousavi não ficaria sem resposta, prometendo “vingança” contra Israel.

Enquanto nas últimas semanas, a República Islâmica já havia denunciado, também à ONU, outro ataque atribuído a Israel na Síria, que resultou na morte de dois conselheiros iranianos em 2 de dezembro.

Até o momento, não foram confirmadas oficialmente as informações da véspera, mas segundo relatos, 11 membros importantes da Guarda Revolucionária Iraniana foram mortos em um ataque direcionado a Damasco.

O ataque atingiu os Pasdaran enquanto estavam no aeroporto da capital síria para receber uma delegação, e durante o ataque, o comandante da Guarda Revolucionária Iraniana na Síria oriental, Nawzat Rashid, ficou ferido.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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