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MUNDO

Irã diz que retaliação a Israel será “rápida e pesada” após morte de chefes de grupos

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Ali Khamenei, líder supremo do Irã
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Ali Khamenei, líder supremo do Irã

O Irã prometeu retaliação “rápida e pesada” a Israel após o assassinato de dois chefes do Hamas e Hezbollah, grupos extremistas aliados aos iranianos, informou o jornal The Wall Street Journal. Segundo o veículo norte-americano, a declaração foi dada por um diplomata iraniano e direcionada aos EUA e Arábia Saudita, que tentam mediar a situação a fim de evitar um novo conflito no Oriente Médio.

O governo do Irã ainda está, de acordo com a publicação, atuando para impedir que diplomatas dos EUA e Arábia Saudita tentem evitar uma escalada nas tensões na região. O diplomata iraniano teria se referido às tentativas como “infrutíferas”.

“Não há sentido (nas conversas para evitar escalada). Israel ultrapassou todas as linhas vermelhas (…) Nossa resposta será rápida e pesada”, disse ele.

Uma escalada de tensão toma conta do Oriente Médio após a morte de líderes do Hamas e do Hezbollah nesta semana. O temor é que se inicie uma guerra entre Israel e Irã e grupos terroristas aliados aos iranianos.

Isso porque Israel foi acusado de ser o responsável pelos dois ataques, embora não tenha assumido a autoria do assassinato de Ismail Haniyeh, chefe do Hamas. Ao longo da semana, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel deu “golpes devastadores” contra os inimigos.

O chefe de governo alertou que Israel terá “dias desafiadores pela frente” e garantiu que “cobrará um alto preço por qualquer agressão”, como a ofensiva atribuída ao Hezbollah que matou 12 jovens nas Colinas de Golã anexadas.

“É uma guerra de sobrevivência contra o anel de mísseis terroristas que nos rodeia. Desde o início do conflito temos lutado contra o eixo do mal do Irã”, comentou Netanyahu.

Com isso, Israel e os EUA se preparam para um possível ataque iraniano, que pode vir a qualquer momento e, de acordo com o The Wall Street Journal, ainda neste final de semana.

Nessa sexta (2), os Estados Unidos anunciaram, inclusive, o envio de mais equipamentos a Israel, como destróieres, cruzadores e um esquadrão de caças ao Oriente Médio, conforme o Pentágono.

O Irã prometeu se vingar pela morte de Ismail Haniyeh, chefe do Hamas que foi morto em um ataque aéreo em Teerã.

O líder do país, Ali Khamenei, disse que haverá “punição severa” para os israelenses. Ainda, o novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que seu país “defenderá sua integridade territorial” e afirmou que “Israel se arrependerá pelo assassinato covarde”.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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