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MUNDO

Irã diz que Israel sofrerá “um enorme terremoto” se continuar a guerra

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Hossein Amir-Abdollahian alerta Israel sobre as consequências da guerra
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Hossein Amir-Abdollahian alerta Israel sobre as consequências da guerra

O chanceler do Irã, Hossein Abdollahian, ministro de Relações Estrangeiras, alertou Israel sobre os riscos de uma escalada da guerra. Segundo ele, se o país continuar, há um risco do conflito se alastrar para outras nações da região. Ele afirma que isso faria Israel sofrer um “enorme terremoto”, uma vez que o Hezbollah apoia o Hamas e ambos estão levando o conflito a outros territórios .

Em entrevista a jornalistas, Abdollahian afirmou que “qualquer passo que a resistência (Hezbollah) tome causará um enorme terremoto na entidade sionista”, completando que quer “alertar os criminosos de guerra e aqueles que apoiam esta entidade (Israel) antes que seja tarde demais para parar os crimes contra civis em Gaza, pois pode ser tarde demais dentro de algumas horas.

O chanceler afirma que o Hezbollah é a principal ameaça contra Israel , que estima que o grupo tem cerca de 150 mil foguetes e mísseis, incluindo alguns que conseguiriam atingir qualquer ponto do território israelense. Além disso, contam com militares treinados em conflitos, especialmente os longos 12 anos de guerra na Síria. O grupo luta ao lado do governo sírio.

Logo depois dos atentados do Hamas, o Hezbollah declarou o seu apoio e começou ataques contra Israel , alguns deles na fronteira com o Líbano, o que gerou uma retaliação ontem (13) .

O grupo libanês paramilitar e Israel já travaram uma guerra em 2006, conflito que durou de 12 de julho até 14 de agosto. As batalhas só foram encerradas após um cessar-fogo promovido pela ONU. Na ocasião, o Irã foi um dos apoiadores do Hezbollah. Na prática, a nação iraniana e a israelense travam uma guerra indireta desde então.

O vice-chefe do Hezbollah, o Xeque Naim Qassem, disse que o grupo está “pronto” e “contribuiria” para os confrontos contra Israel. “O Hezbollah conhece perfeitamente os seus deveres. Estamos preparados e prontos, totalmente prontos, e acompanhamos os desenvolvimentos momento a momento”, ameaçou.

Saiba o que é o grupo xiita e como se insere no conflito contra os israelenses . E também entenda cinco pontos relevantes para a guerra entre Israel e Hamas .

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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