Neste sábado, a representação do Irã nas Nações Unidas disse que se Israel não for parado, a situação no Oriente Médio vai sair de controlo e ter um efeito de ricochete em outras partes da região. “Se os crimes e o genocídio de guerra de apartheid de Israel não forem parados, a situação pode entrar numa espiral fora de controle e levar a consequência muito maiores – e a responsabilidade irá parar sobre as Nações Unidas e os estados que controlam o Conselho de Segurança”, afirmou a representação.
Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que trabalha com a ONU e países do Oriente Médio para garantir aos civis na Faixa de Gaza acesso a água, alimentos e cuidados médicos.
“O Presidente Biden afirmou o seu apoio a todos os esforços para proteger os civis”, afirmou a Casa Branca, num comunicado relativo a uma conversa telefónica entre os dois líderes, Joe Biden e Benjamin Netanyahu.
O movimento islamita Hamas lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel, com milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está “em guerra” com o Hamas e conta com reforço de armamento enviado pelos EUA.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.