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Agronegócio

Investimentos nos últimos 40 anos fez safra brasileira crescer 600%

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As mudanças e investimentos realizados nos últimos 40 anos transformaram o agronegócio no Brasil em um dos pilares da economia e do desenvolvimento do país.

Além do seu impacto local, o setor também trouxe protagonismo à produção agropecuária brasileira frente ao cenário internacional. Por conta disso, o Brasil consolidou sua posição como um dos principais players do mercado global de produção e exportação de alimentos.

Para se ter uma ideia, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em 1977, o país produzia cerca de 46 milhões de toneladas de grãos.

Em comparação, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou esta semana que a safra de grãos 2022/23 se encerrou com o recorde de 322,8 milhões de toneladas, marcando um crescimento de 18,4%.

Isso equivale a uma colheita adicional de 50,1 milhões de toneladas em comparação com a safra anterior e um crescimento, entre 1977 e 2023 de 600%.

Esse resultado é resultado do aumento da área cultivada, que alcançou 78,5 milhões de hectares, bem como do aumento da produtividade média, que saltou de 3.656 kg/ha para 4.111 kg/ha.

Nesse mesmo período, outros produtos agropecuários brasileiros, como frango, leite e fruticultura, também apresentaram um crescimento significativo.

Além de reforçar a posição do país no ranking de produção mundial de alimentos, esses dados indicam que investir em conhecimento, inovações e tecnologias no campo, é a solução ideal para superar desafios e aumentar a produtividade do agricultor.

Para comprovar isso, basta avaliar a história do agronegócio no Brasil e os resultados do setor. Por esse motivo, neste artigo, você vai entender a importância da produção agropecuária brasileira, seu processo de transformação e o que esperar para o futuro do agro com a modernização da produção agrícola.

O agronegócio brasileiro se supera ano após ano, posicionando o país como uma das potências mundiais do setor e grande produtor e exportador de diferentes produtos, como soja, milho, celulose, café, carne bovina e de frango, açúcar e suco de laranja.

O agronegócio brasileiro se supera ano após ano, posicionando o país como uma das potências mundiais do setor e grande produtor e exportador de diferentes produtos, como soja, milho, celulose, café, carne bovina e de frango, açúcar e suco de laranja.

Mas nem sempre foi assim! O Brasil se consolidou como um player global nesse setor nos últimos 25 anos. Entenda o processo de consolidação desse setor brasileiro nos próximos tópicos.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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