A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) anunciou um investimento de R$ 5,76 bilhões voltado à construção e ampliação de unidades industriais de esmagamento de soja. O objetivo é preparar o setor para a crescente demanda, tanto no mercado interno quanto externo, e atender às novas metas de biodiesel do país.
Com a injeção de capital, a expectativa é que a área plantada de soja no Brasil cresça cerca de 3%, alcançando 47,4 milhões de hectares na próxima safra. Além disso, a produção deve dar um salto de 12,8%, chegando a um total de 166,3 milhões de toneladas de grãos.
Para o presidente do Instituto do Agronegócio, Isan Rezende, esse movimento é estratégico, considerando que a soja é a principal matéria-prima para a produção de biodiesel, e o país se prepara para aumentar o percentual de mistura do biocombustível de 14% para 15%, a partir de março de 2025.
“O incremento na produção de soja será essencial para atender à demanda crescente por biocombustíveis, ao mesmo tempo em que fortalece o Brasil como um dos maiores produtores e exportadores globais de óleo de soja”.
“O investimento bilionário na ampliação das indústrias esmagadoras de soja é um passo crucial para o fortalecimento do agronegócio brasileiro. A soja já é um pilar de nossa economia, e com a crescente demanda por biocombustíveis, esse movimento prepara o país para atender tanto o mercado interno quanto o externo, garantindo mais competitividade e sustentabilidade ao setor,” destacou Rezende.
“Com o aumento na mistura de biodiesel previsto para 2025, essa expansão se torna ainda mais relevante. Ela não só alavanca a produção de soja, como também reforça o papel do Brasil como líder na produção de energia renovável. Estamos entrando em uma nova fase, onde o agronegócio brasileiro une força e inovação para seguir crescendo de maneira sustentável,” completou.
A expansão das plataformas industriais e o crescimento da produção de soja vão ao encontro de um mercado cada vez mais exigente por alternativas sustentáveis e renováveis, e colocam o Brasil em posição de destaque no cenário mundial de energia limpa.
Fonte: Pensar Agro