O procurador-geral Andrii Kostin disse que o ocorrido é “a pior catástrofe ambiental desde Chernobyl”.
A represa de Kakhovka, que é localizada em região controlada pela Rússia, foi destruída em 6 de junho, obrigando milhares de pessoas a deixarem suas casas.
A Ucrânia acusa a Rússia de ter lançado explosivos contra o reservatório, que fica no rio Dnieper. Moscou, no entanto, diz que Kiev atacou a estrutura com artilharia.
Segundo o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko, ao menos 35 pessoas estão desaparecidas na região de Kherson em decorrência das inundações.
De acordo com ele, o ocorrido ainda deixou cinco mortos em Kherson, além de outra vítima fatal em Mykolaiv. No total, conforme o ministro, 3.700 pessoas foram retiradas de suas casas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.