A Interpol foi acionada para prender dois brasileiros que moram no Líbano, suspeitos de estarem envolvidos no planejamento de atos terroristas no Brasil. Ambos possuem dupla cidadania.
As investigações iniciaram após a informação da inteligência repassadas pelos governos de Israel e dos Estados Unidos. Isso acarretou na operação deflagrada nesta quarta-feira (08), com a ordem de prisão aos brasileiros.
A divisão antiterrorismo da Polícia Federal em Brasília foi informada sobre o caso, levantando um alerta para o fato de brasileiros, a maior parte com passagem criminal, estarem sendo aliciados e contratados pelos integrantes do grupo Hezbollah no Líbano. O intuito seria a promoção de ataques terroristas no Brasil.
Foi possível identificar que alguns dos brasileiros fizeram viagens recentes a Beirute, visando participar de encontros com o Hezbollah . Dessa forma, seria possível a definição de valores pela colaboração nos atos terroristas, além de definir as listas de endereços que seriam atacados e o recrutamento de executores.
Na noite da última terça-feira (07), um brasileiro foi preso no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), enquanto desembarcada de um voo. Nesta quarta-feira, outro brasileiro foi preso quando chegava de Santa Catarina. Ambas as prisões são temporárias, com o período estipulado de 30 dias.
Os dois suspeitos serão ouvidos por um delegado de Brasília, que está dando seguimento ao caso. O depoimento será realizado em São Paulo, mas ainda não está acertado se os suspeitos ficaram no estado paulista ou se serão transferidos ao Distrito Federal.
Na operação desta quarta-feira, outros mandados foram cumpridos em Brasília e em Minas Gerais. Nessas operações, foram apreendidos celulares, computadores, agendas e anotações.
Segundo as investigações, os alvos presos no Brasil que estavam ligados ao Hezbollah estavam recrutando manis brasileiros para que os atentados terroristas ocorressem.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.