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Agronegócio

Intempéries climáticas provocaram redução de área plantada no RS

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O Rio Grande do Sul deve ter uma redução de 1,27% na área plantada de milho para a safra 2023/2024, de acordo com a segunda avaliação da safra de verão realizada pela Emater/RS-Ascar

Essa projeção indica uma queda na área cultivada em comparação com a safra anterior, que totalizou 823.267 hectares plantados.

Segundo a Emater/RS-Ascar a redução foi provocada pelas dificuldades enfrentadas durante o cultivo do milho precoce, devido ao excesso de chuvas na primavera. Problemas como erosão, lixiviação de nutrientes, aumento de doenças e desafios na polinização foram destacados como principais desafios enfrentados pelos produtores.

Consequentemente, os produtores realizaram ajustes no cultivo da safrinha, realocando parte da área destinada ao milho para outras culturas.

Além disso, as variações nas cotações dos produtos ao longo do período também influenciaram as decisões de plantio, com redução principalmente nos preços do milho e da soja e aumento no arroz. Essa oscilação levou à substituição de culturas por aquelas consideradas mais rentáveis no momento da semeadura.

Apesar da redução na área plantada e da diminuição na produtividade inicial, passando de 7.414 kg/ha para 6.464 kg/ha (diminuição de 12,81%), o Estado deverá colher 5.233.591 toneladas de grãos. Esse número representa um aumento de 32,32% em relação à safra passada, que foi profundamente afetada pela estiagem.

A colheita já atingiu 70% da área cultivada, porém, o baixo volume de chuvas continua prejudicando algumas lavouras de forma pontual, representando um desafio adicional para os agricultores do Rio Grande do Sul.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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