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Agronegócio

Intempéries climáticas faz produtores segurarem as vendas da safra

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Na região de Mato Grosso, os agricultores de soja estão sendo cautelosos devido às incertezas causadas pelo clima adverso e atraso no plantio, resultando em uma comercialização mais lenta para a safra 2023/24 em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os produtores comprometeram 33,96% da produção estimada até o momento, o que representa um aumento de 2,27 pontos percentuais em relação a novembro, mas ainda é 1,84 ponto percentual inferior ao mesmo período do ano anterior.

O foco principal agora está na situação das plantações, com muitos negócios sendo realizados apenas para garantir os custos de produção, motivados pela necessidade de capital. Cerca de 96,21% da safra 2022/23 de soja foi comercializada devido a essa necessidade de liquidez.

Os preços médios para a soja da safra anterior alcançaram R$ 120,11 por saca de 60 quilos em novembro, enquanto para a safra futura, a média foi de R$ 111,37 por saca, ambas com uma valorização em comparação com outubro, de acordo com o Imea.

O instituto também destaca que os agentes do mercado estão atentos aos desenvolvimentos na safra sul-americana, dado o impacto significativo na produção global de soja.

Em novembro, o esmagamento de soja nas indústrias mato-grossenses alcançou 974,58 mil toneladas, registrando uma queda de 1,64% em relação a outubro devido a paralisações temporárias para manutenção técnica, mas ainda representando a maior quantidade processada para o mês de novembro em toda a série histórica.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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queiroz

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