O general Vadim Skibitski , do departamento de Inteligência da Ucrânia , afirmou em uma entrevista ao jornal alemão Welt que a prioridade do governo é matar o presidente russo Vladimir Putin .
Segundo ele, Putin é quem decide o que acontece na guerra e coordena a maioria dos ataques ao país. Apesar da declaração forte, Skibitski declara que o mandatário russo tem ciência dos planos que envolvem sua morte.
“Putin percebe que estamos cada vez mais perto dele, mas ele também tem medo de ser morto por seu próprio povo”, afirmou.
Após a fala do general, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse que as falas de Skibitski só afirma que a invasão do país à Ucrânia é “mais do que justificada”. Já sobre a segurança do presidente russo, Peskov diz que os servições de segurança “sabem o que estão fazendo”.
No início do mês, a Inteligência da Rússia acusou os ucranianos de conduzir um “ataque terrorista planejado” contra a residência oficial de Putin. Segundo eles, a tentativa era de assassinar o mandatário.
Além disso, a Rússia afirmou que o ataque teria sido feito sob ordens do governo americano. Analistas dos EUA dizem que o ataque foi encenado.
“Nossa prioridade é destruir o comandante da unidade que ordena que seus homens ataquem. Putin coordena e decide o que acontece”, afirmou Vadim Skibitski.
“O regime terrorista fala de suas aspirações terroristas. Uma operação militar especial é mais do que justificada, mais do que necessária e deve ser concluída alcançando os objetivos estabelecidos”, disse Dmitry Peskov em resposta ao general.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.