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MATO GROSSO

Integrantes do MPMT compartilham resultados de pesquisas com a sociedade

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O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) – Escola Institucional do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, lançou nesta quarta-feira (22) o projeto Semana Acadêmica com o objetivo de compartilhar os resultados das pesquisas realizadas por membros e servidores da instituição em programas de mestrado e doutorado. A iniciativa busca promover a interlocução do Ministério Público com a comunidade acadêmica e sociedade em geral.

“O projeto Semana Acadêmica materializa o artigo 9º da Resolução 169 do Colégio de Procuradores de Justiça, que prevê uma sinergia, uma troca de conhecimento entre o colega que faz o mestrado ou doutorado e a sociedade. É esta normativa que permite o afastamento de integrantes da instituição para o aprimoramento funcional”, destacou o coordenador da Escola Institucional do MPMT, Antonio Sergio Cordeiro Piedade.

O promotor de Justiça enfatizou ainda a importância da aproximação entre a comunidade acadêmica e o Ministério Público. “A academia possibilita um olhar mais balizado, aprofundado e humanizado para o exercício das nossas atribuições. O fortalecimento da instituição também passa por uma atuação mais consistente e de forma coesa de promotores e promotoras de Justiça nas diversas áreas”.

O coordenador-geral do Centro de Apoio Operacional, promotor de Justiça Caio Márcio Loureiro, também participou da abertura do evento e enalteceu a relevância da iniciativa. “É a academia que produz doutrina e, por consequência também vai produzir a jurisprudência de nosso país, dentre outras repercussões. Vejo esta aproximação como algo indispensável no contexto da missão ministerial, não apenas na atuação diária, mas também na formação da melhor doutrina do nosso país”.

Pesquisas apresentadas (Temas e autores)

– “Proteção internacional dos direitos humanos e seus efeitos na ordem jurídica brasileira”, com a promotora de Justiça Marcelle Rodrigues da Costa e Faria;

– “Direitos humanos das mulheres”, com a promotora de Justiça Lindinalva Correia Rodrigues;

– “Proteção objetiva dos direitos humanos e fundamentais e dignidade das vítimas da criminalidade: fundamentos das obrigações processuais penais positivas do Estado”, com o promotor de Justiça Kledson Dionysio de Oliveira;

– “A dimensão da normativa da ratio decidendi : uma abordagem a partir dos paradigmas decisórios previstos no Código de Processo Civil Brasileiro”, com o promotor de Justiça Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho;

– “Educação corporativa na EAD: Desafios e possibilidades das escolas corporativas dos poderes do Estado de Mato Grosso”, com o servidor do MPMT Hélio da Silva Taques Filho;

– “Ministério Público: coleta seletiva e experiências de inclusão socioprodutiva de catadores e catadoras de materiais recicláveis, Mato Grosso, Brasil”, com a servidora do MPMT Frankielle Alline Pereira Correa;

– “Responsabilização das empresas transnacionais por violação dos direitos humanos”, com a servidora do MPMT Patrícia Camila Fraga;

– “Desenvolvimento de Aplicativo para dispositivo móvel orientado para a gestão dos custos de projetos de recomposição de áreas degradadas e alteradas”, com o servidor do MPMT Jeferson Lamartine Boldrin;

– “Relações climáticas com o crescimento e desenvolvimento do Xilema do Tronco de Hymenaea Stignocarpa em Ecótono Cerrado – Pantanal”, com o servidor do MPMT José Guilherme Roquete.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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