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MATO GROSSO

Integrante de organização criminosa é preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas em Cuiabá

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Um integrante de uma organização criminosa, de 29 anos, foi preso em flagrante, nesta terça-feira (20.02), por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e direção perigosa, no bairro Centro América, em Cuiabá. Policiais militares do 3º Batalhão apreenderam um revólver calibre 22, oito munições, cinco porções de substância análoga à maconha e R$ 213 em espécie.

As equipes receberam informações de que faccionados de uma organização criminosa estariam comercializando entorpecentes na Rua Alcobaça, próximo ao córrego. Um dos suspeitos estaria exibindo uma arma de fogo no local.

Após a denúncia, os militares realizaram o monitoramento à distância e flagraram o homem com um objeto na cintura, aparentando ser arma de fogo. Em seguida, ele e um comparsa saíram em duas motocicletas.

Os policiais acionaram sinais sonoros e luminosos para realizar a abordagem dos suspeitos, no entanto o condutor da motocicleta sacou uma arma e efetuou disparo contra a equipe, que revidou.

O suspeito ainda tentou jogar o veículo contra os militares, caiu da motocicleta e correu a pé, sendo detido em seguida. O integrante da quadrilha foi baleado de raspão na perna, encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá e recebeu alta médica em seguida.

As equipes identificaram que o suspeito não era habilitado e a motocicleta estava com licenciamento atrasado. O homem e todo material apreendido foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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