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Agronegócio

Integração lavoura-pecuária ganha espaço em Mato Grosso

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O Mato Grosso, maior produtor de carne bovina do Brasil, se destaca como pioneiro na adoção da integração lavoura-pecuária (ILP), um modelo inovador que otimiza a produtividade e a rentabilidade da pecuária, ao mesmo tempo que contribui para a sustentabilidade ambiental. Com 34,2 milhões de cabeças de gado, equivalente a 14,6% do efetivo nacional, o estado lidera o ranking nacional e serve como referência para a implementação dessa prática promissora.

A ILP vai além da simples recuperação de pastagens degradadas. Através da diversificação das atividades da fazenda, a agricultura passa a atuar como um complemento direto à pecuária, proporcionando diversos benefícios aos criadores. O cultivo de grãos, por exemplo, contribui para a melhora da qualidade do solo, a otimização do uso da água e o aumento da produção de forragem.

A Fazenda São Valentim, em Pontes e Lacerda (MT), é um exemplo prático da eficiência da ILP. Em apenas três anos de adoção da técnica, a propriedade dobrou sua capacidade de produção animal, passando de 2.500 para 4.500 animais. Além disso, a fazenda diversificou suas atividades, incorporando o cultivo de milho à rotina da fazenda.

Benefícios da Integração Lavoura-Pecuária:

  • Aumento da produtividade: O cultivo de grãos melhora a qualidade do solo e aumenta a produção de forragem, o que permite o manejo de um maior número de animais em uma mesma área.
  • Melhoria da rentabilidade: A diversificação das atividades da fazenda gera novas fontes de renda, como a venda de grãos e subprodutos.
  • Sustentabilidade ambiental: A ILP contribui para a preservação dos recursos naturais, como a água e o solo, e para a redução das emissões de gases do efeito estufa.

Apesar dos muitos benefícios, a ILP também apresenta alguns desafios, como a necessidade de investimento em infraestrutura e mão de obra especializada. No entanto, com planejamento adequado e acompanhamento técnico, esses desafios podem ser superados.

Com informações da digitalagro.com.br

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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