O Instituto Sabin inaugurou mais uma Ludoteca no Distrito Federal, desta vez na 23ª Delegacia de Polícia Civil , localizada de Ceilândia. O espaço é voltado para o atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência, oferecendo suporte por meio de profissionais da saúde, justiça e assistência social.
As Ludotecas, implantadas desde 2008 pelo Instituto Sabin, são ambientes preparados para receber e acolher crianças e jovens que sofreram ou presenciaram situações de violência. Com 123 unidades em regiões onde a empresa atua, as Ludotecas já impactaram mais de 20 mil pessoas em todo o país.
Segundo o gerente executivo do Instituto Sabin, Gabriel Cardoso, há 16 anos foi lançado o primeiro espaço no Distrito Federal. “
Hoje estamos em todas as regiões do país, ajudando a transformar essa difícil realidade e oferecendo a essas vítimas oportunidades de uma assistência acolhedora”, disse.
As Ludotecas são salas ambientadas com materiais pedagógicos e proporcionam privacidade adequada para a escuta, oitiva ou acompanhamento terapêutico. A iniciativa visa melhorar a qualidade e efetividade dos atendimentos na rede de atenção à violência contra crianças e adolescentes, garantindo um suporte especializado e acolhedor para as vítimas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.