“Foi um processo longo e árduo, mas a missão do Executivo é sim, uma missão árdua e hoje partilhamos junto à comunidade, aos pacientes e a todos os demais envolvidos a realização deste sonho, que permite que os sorrisenses que precisam da hemodiálise possam ser atendidos aqui, pertinho de casa, e os pacientes de cidades mais próximas também poderão ser aqui atendidos, economizando assim o tempo de viagem”, destacou o prefeito Ari Lafin.
O médico nefrologista Vitor Carlos Souza Vieira, responsável pelo Instituto Nefrológico Ltda. Informou que, desde 1994, o Instituto oferta terapia renal substitutiva no Estado. A primeira clínica foi aberta em julho de 1994, em Várzea Grande; e a segunda em 2021, em Primavera do Leste. “É uma honra estarmos aqui agora em Sorriso, prestando um serviço com o máximo empenho profissional, oferecendo o que há de melhor para garantir o conforto do paciente”.
Uma das pessoas que vai incluir o endereço da clínica no trajeto rotineiro é a dona Terezinha Sartori, que acompanha o marido na rotina da hemodiálise. “Emocionada. É assim que me sinto em ver meu marido fazer hemodiálise em casa. Tenho certeza de que todas as famílias dos demais pacientes sentem essa mesma alegria; agora ele vai entrar aqui às 7 horas e chegar em casa às 11 horas, para o almoço”, conta.
Terezinha relata que até então era necessário sair de Sorriso às 10 horas da manhã para o atendimento. “Só voltávamos depois do último paciente concluir o procedimento por volta das 20, 21 horas; e nem sempre o paciente volta bem, muitas vezes sente náuseas, vômitos, então saber que teremos esse serviço no Município mesmo é um alívio muito grande”, diz. O esposo de dona Terezinha integrou o grupo de pacientes que na última sexta-feira, 28 de junho, participou dos testes iniciais na Clínica. Seis pacientes passaram pelo procedimento na sexta. “E sei que a alegria de todos é a mesma”, reforça Terezinha.
“Entregamos aqui hoje uma nova expectativa de nossos pacientes, que não vão mais precisar rodar 180 quilômetros, dia sim, dia não, para a filtragem do seu sangue”, comentou o secretário de Saúde e Saneamento Luís Fábio Marchioro, reiterando que, além dos investimentos na construção do prédio e de todo o trâmite licitatório, o Município segue investido no setor até que venham verbas de outras esferas governamentais.
O Clínica já está atendendo 44 pacientes, com necessidade mensal de aplicação de R$ 300 mil por parte do Município. Além dos 30 pacientes sorrisenses, devem também ser atendidos nove pacientes de Nova Mutum; e 11 de Lucas do Rio Verde. Outros quatro pacientes são de Ipiranga do Norte, Itanhangá, Nova Ubiratã e Tapurah. Contudo, dependendo da demanda, o número de pacientes atendidos pode chegar a até 84 pessoas.