Um novo ciclone extratropical se forma em alto mar nesta terça-feira (24) reforçando as áreas de instabilidade na região Sul do Brasil. O fenômeno é identificado próximo ao litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, mas não atua diretamente nos estados.
O ciclone, segundo a Climatempo, deve gerar mais combustível para novas nuvens de tempestade.
Com isso, o litoral do Rio Grande do Sul e o de Santa Catarina ficam em alerta para chuva e rajadas de vento forte. Ao longo do dia, o sistema ainda vai dar origem a uma frente fria, que reforça a umidade sobre parte da região durante a noite.
No Paraná, as chuvas crescem devido à circulação de ventos e entrada de mais umidade, fazendo com que aumentem as chances de pancadas fortes com raios e ventos.
A previsão dos ventos desta terça é de moderado a forte, variando entre 40 e 60 km/h, com rajadas podendo atingir valores entre 50 e 70 km/h, especialmente no litoral e trechos de serra entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul.
O ciclone e a frente fria, no entanto, devem se afastar mais em direção ao alto mar já na quarta-feira (25).
A Climatempo alerta, porém, que a circulação de ventos ainda deve manter as nuvens bem carregadas do leste e litoral de SC ao leste e litoral do PR. Isso também pode fazer com que haja chuvas fortes e persistentes nos dois estados, podendo gerar transtornos. O RS deve ter tempo mais instável somente nas áreas da região serrana, ficando mais firme no centro-sul e interior do estado.
Apesar do afastamento do ciclone, os ventos também continuam na quarta. O leste do RS e o sul e litoral de SC têm previsão de rajadas de vento entre 50 e 70 km/h, podendo chegar a 80 km/h no sul catarinense e em pontos altos da serra.
A empresa de meteorologia ainda alerta para ondas altas hoje, na costa do RS, com o mar ficando ainda mais agitado entre amanhã e quinta (26).
Moradores da região devem ficar atentos para risco de alagamentos, echentes, queda de árvore e galhos e outros transtornos que podem ser causados pelas chuvas e ventos fortes.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.