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MATO GROSSO

Inscrições abertas para mestres e doutores egressos da Unemat publicarem produções científicas

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Estão abertas as inscrições para a seleção de obras de egressos, mestres e doutores, certificados pelos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), para a publicação de livro no formato digital e-book. Serão selecionados para a publicação dois trabalhos entre as dissertações e teses de cada um dos 24 programas de Pós-Graduação listados no Edital nº 01/2023-Editora Unemat.

A inscrição deve ser feita pelos mestres e doutores egressos via e-mail enviado ao Programa de Pós-Graduação de formação até às 23h59, horário oficial de Mato Grosso, do dia 12 de abril. O envio dos originais das dissertações e teses com no máximo 200 páginas, redigidas em língua portuguesa, em conformidade com as regras do Novo Acordo Ortográfico e normas da ABNT é uma das exigências.

Os programas de Pós-Graduação terão até às 18h do dia 12 de maio para encaminhar à Editora Unemat a relação das inscrições deferidas e indeferidas juntamente com a documentação exigida e o parecer da Comissão de Avaliação. Todos os trâmites do processo seletivo serão realizados de forma online.

A política de publicação anual da Unemat, por meio da Editora Unemat, visa à publicação e difusão das produções científicas desenvolvidas no âmbito dos programas de pós-graduação da Universidade.

O resultado final da seleção será publicado por meio de Edital Complementar pela Editora Unemat, no dia 2 de junho, a partir das 18 horas, em unemat.br/site/ed.

Fonte: GOV MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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