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MATO GROSSO

Inscreva-se: Cybercultura e fakenews são temas de palestra nesta quarta com professor Vania Baldi

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‘Cybercultura, Fake News e os Desafios Atuais à Democracia’ são os temas que serão debatidos em palestra na manhã desta quarta-feira (10/04), das 9h30 às 11h, na Sala de Mestrado do Programa de Pós-Graduação de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso. O curso está com as inscrições abertas é voltado para magistrados, servidores, assessores e estagiários (link no fim da matéria). Ao todo, são ofertadas 50 vagas.
 
O evento é realizado em parceria entre a Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) e o Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Mato Grosso. “Ainda durante a palestra, também serão abordados temas como novas tecnologias e datacracia, pautas cotidianas na atual sociedade, em nível mundial, as quais necessitam ser verticalizadas em face de sua conexão com temas decisórios”, explica o juiz coordenador das atividades pedagógicas da Esmagis-MT e também do evento, Antônio Veloso Peleja Júnior. Ele explica também que o evento será pró-bono para o Poder Judiciário, tendo em vista que o palestrante não cobrou contrapartida financeira.
 
Os temas serão abordados pelo professor Vania Baldi, doutor em ‘Etica e Antropologia: Storia e Fondazione – Università degli Studi di Lecce’ e, atualmente, consulente parlamentar da Comissione per le Questione Regionali – Camera dei Deputati.
 
 
Mais informações são conseguidas pelo telefone 3617-3844 ou pelo e-mail: esmagis@tjmt.jus.br.
 
Keila Maressa
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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