Inocentado na justiça de várias denúncias de abuso e assédio sexual, o ator Kevin Spacey ganhou apoio de colegas para um retorno a Hollywood . Liam Neeson, Sharon Stone, F. Murray Abraham e Stephen Fry se pronunciaram ao jornal The Telegraph pedindo o retorno de Spacey à indústria.
“Eu mal posso esperar para ver Kevin de volta. Ele é um gênio. Ele também é elegante e divertido, generoso e sabe mais sobre nosso ofício do que vários jamais saberão. É terrível como estão o culpando por não serem capazes de chegar a uma conciliação consigo mesmos, por não conseguirem seguir com suas agendas secretas”, disse Stone.
No ano passado, Spacey foi inocentado de nove acusações criminais no Reino Unido, mas o serviço de streaming Max acaba de lançar o documentário Kevin Spacey: A História Não Contada, que traz novas denúncias contra o ator americano, de 64 anos.
Spacey respondeu às denúncias em rara entrevista a NewsNation: “Estou tentando mostrar que ouvi. Aprendi. Recebi a mensagem. Sinto muito fortemente que, quaisquer erros que cometi na minha vida, paguei um preço”, disse.
Ele também afirmou que o movimento #MeToo “exagerou muito na direção da injustiça” e alertou para o risco de “o pêndulo da justiça oscilar demais para o lado oposto”.
Spacey pode interpretar Sinatra
Outra figura importante de Hollywood a defender o ator foi o diretor e roteirista Paul Schrader, de clássicos como Taxi Driver e Touro Indomável e que está lançando em Cannes seu novo trabalho Oh, Canadá.
Em entrevista a Variety, o cineasta disse que conversou com Kevin Spacey para que ele protagonize uma cinebiografia de Frank Sinatra e afirmou que “a cultura do cancelamento vai deixá-lo em paz”.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.